Compartilhar não é atitude da Geração Y e sim do ser humano

23 de abril de 2011 Por Ramon Durães

Compartilhar não é atitude da Geração Y e sim do ser humanoAs pessoas estão cada vez mais próximas conversando mais e trocando informações sobre o seu dia a dia muitas das vezes em tempo real com amigos e desconhecidos. Se for levar ao pé da letra é quase um Big Brother pessoal colaborativo. Cada um contribui com um pouquinho do seu sentimento e resultando em uma imensidão de informações que são descarregadas a cada segundo nas mais diversas redes sociais.

 

Estamos vivendo o momento da Geração Y formada pelas pessoas nascidas entre 1980 a 1999 que estão refletindo na ponta todo o poder da comunicação integrada e acabaram por levar a fama das pessoas que gostam de compartilhar. Esse é um ponto que discordo, pois se observar nas redes sociais vai encontrar pessoas de todas as idades e não somente da Geração Y. A comunicação e troca de informações existe mesmo antes da internet. Portanto eu acredito em comunicação e compartilhamento como um desejo do ser humano e não de uma geração especifica.

 

A grande diferença se encontra no fato da Geração Y apesar de mais nova tiveram acesso a uma abundância de informações, tecnologias e cresceram com um pensamento mais rápido, simultâneo e descolado propiciando a facilidade em absorver ferozmente as novidades do dia a dia resultando em uma presença inicial mais rápida em tudo que é novo. No entanto hoje conheço pessoas de gerações bem anteriores a minha “Convertido em Y” que compartilham comigo todo o dia a dia de uma rede social como facebook da mesma maneira que uso.

 

Em minhas observações pessoais as vezes acho que sou um ouvidor ambulante e isso faz muito bem em minha área de atuação. É parte do meu trabalho escutar  os clientes e interagir com os problemas que me são relatados. A minha impressão é que quando as pessoas descarregam o problema parte da solução já vem do alivio de conversar com outra pessoa. É engraçado que até sentado uma vez em um banco na praça um mendigo parou para contar a vida dele e eu lá escutando. As pessoas gostam de expor seus sentimentos e hoje o que  está acontecendo é justamente o  reflexo disso usando tecnologias de propagação em massa nas redes sociais.

 

O ser humano tem a necessidade de se comunicar, interagir e compartilhar o que está sentindo e vivendo e a internet hoje encurta todas as distancias quebrando os preconceitos e aproximando mais ainda as pessoas. Eu tenho amigos em todo o Brasil e vários morando fora. Estamos longe, mas conversamos todos os dias. Posso acompanhar o nascimento e crescimento dos filhos deles e isso nos coloca cada vez mais próximos. Acabou o preconceito que computador separa as pessoas. Ele tem proporcionando uma integração maior que telefone por todas essas possibilidades multimídias envolvidas.

 

Portanto independente da geração o compartilhamento faz parte do ser humano mesmo esse sendo uma ultra exposição ou não do seu dia a dia. A verdade é que as pessoas estão ficando mais próximas e mais felizes umas com as outras. E todo esse movimento tem nos mostrado novos horizontes para encurtar toda a correria que vivemos no dia a dia mantendo uma proximidade até off-line uma vez que usando os recursos online você pode interagir, comentar uma viagem inesperada de um amigo e lhe fazer uma visita de última hora.

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Ramon Durães